O QUE É CAPITAL MORTO?

O mercado imobiliário brasileiro padece de uma grave irregularidade que se estende aos demais países de terceiro mundo. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, cerca de 30 milhões de imóveis não possuem documento de propriedade no Brasil, o que traduz 2,5 trilhões de reais circulando na extra-legalidade.

Segundo o renomado economista Hernando De Soto, o valor dos imóveis irregulares é um CAPITAL MORTO, tendo em vista que não pode ser transformado em capital de giro. Pode servir apenas na comunidade, com a confiança mútua entre as pessoas, por meio da celebração de contratos de gaveta.

Estes ativos mortos não são aptos a garantir empréstimos, porque irregulares, fazendo com que o mercado de crédito seja segregado àqueles que possuem a propriedade (imóvel registrado), excluindo-se, assim, os meros possuidores de imóvel (imóvel não registrado).

Ao inviabilizar o crédito, a maioria das famílias brasileiras, que possuem a casa própria como o seu principal ativo financeiro, são impedidas de contrair empréstimos para investir em seus próprios negócios e até mesmo na educação de seus filhos, por meio de financiamento estudantil.

Portanto, as negociações imobiliárias no âmbito da extralegalidade, por meio de contratos de gaveta, contribui para a perpetuação do baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e comprometimento intelectual da população.

Segundo Soto, o capital morto dos imóveis irregulares somente se floresce por meio da Regularização Fundiária, em que o possuidor adquire a propriedade plena do imóvel, podendo colocá-lo como garantia de seus empréstimos, gerando, via de consequência, renda, fomento aos pequenos negócios, aumento da riqueza e acesso à educação.

Regularize seu imóvel e floresça seu capital!